segunda-feira, 20 de setembro de 2010

então me diz, o que é que eu tenho?

Não sei o que eu tenho, nem sei se tenho. O fato é: ela gosta de mim. Não há nada em mim - que eu possa enxergar com meus próprios olhos - tão especial a ponto de fazer um ser humano, que não é minha mãe, gostar de mim. Bom, mesmo eu sendo assim tão (...) banal, ela ainda gosta de mim. Eu posso até ficar um tanto quanto arredio em relação a esse sentimento, mas isso é puro e simplesmente porque não o entendo em diversas vezes. No entanto, espero que não duvide nunca da reciprocidade desse sentimento, haja o que houver.
Cazuza diria 'beija-flor', pois bem, eu digo é: meu amor.

Com um amor como esse eu sei que...; acredite, eu sei.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


Daqui a 11 dias e algumas horas farei 17. Meu aniversário nunca foi algo extremamente importante na minha vida, porém sempre o comemorei, e confesso que gosto de ser lembrado e de ser o centro das atenções por algumas horas. Apesar de que eu nunca entendi o motivo de se dizer "Parabéns!" . Será que a vida é assim tão difícil de ser vivida que a cada ano que se passa merecemos congratulações? Não é como se merecessemos medalhas. Parabéns porque? Eu nunca mais terei 16 anos e isso é bem desagradável.
No próximo dia 25, cada felicitação será uma lembrança de que minha adolescência está acabando. O pior de tudo é que meus planos estavam traçados até aqui, mas e agora? Eu não sei o que vou fazer ou onde devo estar. No entanto, eu agradecerei a todos que me parabenizarem e ficarei lisonjeado pelos que lembrarem de mim.
Vou comemorar como nos outros 16, com amigos e família, pessoas que se importam, e será um momento feliz. Apagarei as velinhas, mas não soltarei foguetes.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Eu sou do tipo que tem palavras e resposta pra tudo, bom, eu costumo ter, mas isso acaba no momento em que você se abre pra mim. Nesse momento, eu fico sem palavras, é, no sentido literal da palavra, meu coração aperta e os meus olhos ficam cheios d'água, porém lágrimas não caem, você sabe que eu não sou do tipo que chora. No entanto, nunca antes um amor que é meu me emocionou, quer dizer, um amor que não é ideal como eu já vi nas telas de cinema, mas um real, acho que isso que é amor, né? Sabe, eu sou cético. Mas, você é a única no mundo que consegue abalar meu ceticismo. Vai ver é por isso que eu amo você, tanto, porque você desperta em mim um "eu" que eu não conheço. Um eu até meio poético, mas isso é só de vez em quando, normalmente, eu estou mais pra Seth Cohen do que pra Shakespeare.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

lixão a céu aberto

Comunista ou capitalista? Direita, centro ou esquerda? Crente ou ateu? Materialista? Positivo ou negativo? ...
Eu não tenho que responder a essas perguntas, eu não tenho que ser uma dessas coisas e eu não tenho nem que ter uma opinião sobre isso. E isso não é apatia, alienação, ignorância ou o caramba. Isso é não gostar das opções que me deram, eu crio as minhas, não se preocupem. Quem foi que disse que eu tenho que ser isso ou aquilo? Ou? Eu posso ser tudo, ou nada, minha vida não é um gabarito de prova onde eu devo assinalar A, B, C ou D. Surpise, surprise: nada é preto no branco.
Mas, e a sociedade? A sociedade é um lixo. E por favor, não me chame de anarquista. Aliás, não me chame de nada.