segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Uma Crônica

Da janela do meu quarto eu posso ver muito, o sexto andar de um prédio é, sem dúvida alguma, um lugar privilegiado para se ver a cidade, ver a cidade por cima, e não por baixo como alguns têm como única opção.
A paisagem urbana é bem bonita, é agradável aos meus olhos, porém ás vezes me assusta. São tantos seres humanos vivendo num mesmo lugar, cada um de um jeito, um diferente do outro, uns confiáveis outros não.
Daqui de cima só de olhar pro lado posso ver várias coisas, vejo crianças brincando na quadra de uma escola, meninos e meninas que ainda se sentem livres e despreocupados, também posso assistir os carros atravessando um viaduto, vejo belas mulheres tomando sol, mas essa é a parte boa, em termos. Na minha posição posso ver muito mais, ás vezes não quero enxergar, no entanto eu sei que posso. Eu vejo um homem puxando um carro de lixo acompanhado de crianças que esperam o sinal fechar para esmolar faça chuva ou faça sol, e talvez erroneamente, eu julgo o homem que usa as crianças para se sustentar quando na verdade essa possa ser a única oportunidade que ele teve, julgo as madames torrando no sol que poderiam estar fazendo algo melhor, e me julgo por só ver tudo de cima e nunca ter tentado ver por baixo, porém o que eu deveria fazer era simplesmente não julgar, e sim tentar mudar o mundo, sou jovem e tenho esse poder.
Por trás da beleza da cidade está a desigualdade, por trás não, está estampada em tudo e em todo lugar, temos prédios superiores aos outros, temos gente que vê de cima, outros só podem ver de baixo, é a ditadura da superioridade, e essa é só mais uma característica do capitalismo, um sistema no qual nos acomodamos a viver, uma ação tradicional gerada pela falta de coragem pra se tentar uma mudança.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Biografia não-autorizada

07h10min da manhã, 25 de Setembro de 1993:
“Nasceu! 4 quilos e 100 gramas, 52 centímetros. Um menino, um menino lindo, loirinho e dos olhos azuis, gordo e forte, ele nasceu!”

Não sei se foi assim, eu não lembro, mas é mais ou menos assim que eu imagino. Minha mãe aos prantos, meu pai sem palavras, meus avós orgulhosos. Minha mãe, meu anjo, já é emotiva por natureza, e como eu fui seu primeiro filho, ela ficou meio insegura, ela achava que eu ia morrer, mesmo eu sendo gordo daquele jeito, coitada, ela sofreu um bocado.


Desde que a ultra-sonografia mostrou que eu seria um menino meu nome já estava definido, por causa de uma tradição de família e também um sonho do meu avô que um dos netos levasse o seu nome, e eu fui o escolhido pra tornar esse desejo em realidade. O tempo foi passando, e eu crescendo, no meu aniversário de um ano dei meus primeiros passos, logo aprendi a falar, e não parei mais, sempre tive essa necessidade de me expressar. Quando estava na idade certa fui para escola, fiquei muitos meses chorando e fazendo birra todos os dias para não ir, tive dificuldade para me adaptar, mas fui aprendendo e acabei me acostumando com o ambiente escolar, fiz minhas primeiras amizades, e um dos meus colegas de jardim de infância está comigo até hoje, já é um irmão. Mudei-me da minha cidade natal, fiquei fora por três anos, e quando voltei às coisas já não eram as mesmas, fui pulando de galho em galho, até encontrar o meu lugar.





Pode se dizer que alguns acontecimentos foram bem emocionantes na minha vida, na verdade dramáticos, eu era o rei do drama com absoluta certeza, aos nove anos levei um tiro no pé, aos 10 quebrei o céu da boca e aos 11 quebrei a porta da sala de aula, e após esses problemas sucessivos me acalmei.
Ainda criança eu fiz uma amizade, e eu guardo ela, é minha melhor amiga até hoje e para sempre. Um tempo depois fui fazendo mais amigos, eles são muitos, são minha segunda família e como se fossem a primeira família, eu não posso viver sem eles, e realmente que essa dependência vital dure a eternidade. Passei meus melhores anos com eles, ano passado foi fenomenal e também algo do tipo “O último ano do resto de nossas vidas”.


Aos 13 dei meu primeiro beijo, foi com a pessoa que tinha que ser, a mais especial, a que eu não vou esquecer nunca, um pouco mais velhos namoramos um tempo, e somos fortemente ligados até hoje, até agora não aprendemos a nos distanciar.
Esse ano eu deixei muita coisa para trás, me mudei, e estou aqui, fiz novas amizades, mas mantenho as mais antigas, inclusive trouxe uma amiga-irmã comigo (sem ela aqui eu com certeza não agüentaria, nos apoiamos sempre que precisamos), e aqui eu estou bem, rodeado de pessoas que eu gosto, uma amiga nova, mas muito especial, eu gostaria de ter tudo e todos os que amo a minha volta, porque o bom da vida é estar perto de quem se gosta, o mundo todo é muito chato. Porém, apesar de todas as consequências que minhas decisões trouxeram, estou bem e feliz.


Considero minha vida toda muito boa, reclamo bastante dela, mas não deveria, eu tenho conhecimento do quanto sou privilegiado, estou satisfeito com o que eu sou, e me sinto amado. Não, eu realmente não posso reclamar. E claro, minha vida é muito mais do que o pouco que escrevi aqui, eu só não consegui colocar tudo em palavras.
Hoje eu faço 16 anos de idade, com mais idade vem mais responsabilidades, cobranças, a cada ano que passa os outros e eu espero mais de mim. Agora eu poderei mais coisas, vou votar, deixar de ser censurado em vários aspectos e vou amadurecendo e mudando sempre, me tornando um adulto, mas um adulto que nunca vai deixar de ser uma criança.Existem duas cenas que eu queria assistir, mas eu nunca poderei, o meu nascimento e o meu enterro, como não poderei, só espero que sejam emocionantes, e que o final da minha vida seja recebido com tanta felicidade quanto foi o começo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

é, está passando...

É impressionante como tudo está passando rápido, cada dia parece menor que o outro, o que é bom ou até ótimo por um lado, mas ruim ou péssimo por outro lado. Parece que foi ontem que eu era apenas uma criança. Esse ano, quando eu me mudei e entrei no ensino médio, eu pedi que os próximos três anos passassem como um foguete, e minhas preces foram atendidas (cuidado com o que se deseja, pode acabar se tornando realidade), e um ano já está quase acabando. Está sendo bom, ótimo, mas eu nunca pensei que gostaria tanto de estar aqui, e, além disso, apesar de todas as implicações, eu adoro ser um adolescente, ainda posso ser inconsequente, errar e não sofrer punições severas, e acredito que no futuro eu vou querer voltar para essa fase. Eu não temo a morte, mas tenho medo de envelhecer, me tornar dependente dos outros, hoje é algo que eu não consigo nem imaginar, eu não agüentaria. A música “Stop this train” de John Mayer é bem verdadeira, ela diz “honestamente, nós nunca vamos parar esse trem, mas uma hora tudo vai estar como deveria estar, todos ainda estarão lá”, e é o que eu espero, apesar de não poder controlar o tempo, eu posso administrá-lo, e vou fazer com que cada segundo valha apena, assim eu me sentirei bem, e seguro. No entanto, o que mais me deixa chateado, e até com raiva da passagem do tempo, é o que o tempo leva com ele, principalmente o que ele leva com ele para nunca mais voltar, as pessoas e a vida dessas pessoas.

sábado, 19 de setembro de 2009

A luz de velas

Que emocionante, estou escrevendo a luz de velas! Nunca o havia feito antes, faz a cidade parecer mais natural. Aqui ta caindo uma tempestade e estou sem luz, é a natureza mostrando a força que tem.

Eu adoro a chuva, quando ficou muito tempo sem ela eu sinto falta, eu gosto da melancolia que ela trás consigo, me deixa mais pensativo, faz eu refletir sobre a vida e todo o resto. Ultimamente eu nem estou precisando da chuva pra ficar assim, acho que é porque está perto do meu aniversário, e eu fico assim mesmo, me questionando: Porque eu to aqui? Minhas decisões foram as certas? Faço alguma coisa que importa ou sou só mais um inútil no mundo? Essas e outras questões, e coisas do tipo. Acho que não vou encontrar as respostas para essas perguntas tão logo, mas refletir é bom, eu me conheço mais quando penso, sou apresentado a mim mesmo, algo do tipo “Eu caçador de mim”.

PS: Sou a pessoa mais retardada do planeta, consegui queimar o cabelo segurando uma vela!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A Cidade

FOTO MINHA

A paisagem urbana é tão bonita, é agradável aos meus olhos, porém ás vezes me assusta. São tantos seres humanos vivendo num mesmo lugar, cada um de um jeito, um diferente do outro, uns confiáveis outros não. É bobeira pensar que a vida é feita de ‘bonzinhos e mauzinhos’ todo mundo é mau e bom ao mesmo tempo, por isso o ser humano me assusta.


Por trás da beleza da cidade está a desigualdade, por trás não, ta estampada em tudo e em todo lugar, temos prédios superiores aos outros, temos gente que vê de cima, outros só podem ver de baixo, é a ditadura da superioridade, só mais uma característica do capitalismo.


O campo me irrita, mas pode ser bom pra esquecer tudo que está na cidade, sejam as pessoas, problemas ou medos, é um bom lugar pra ir quando tudo o que quer é sumir, fugir da vida.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

'os laços invisíveis que haviam'

FOTO DO MEU ÁLBUM PESSOAL
Vivemos com a intenção de sermos felizes, tudo o que fazemos, se fazemos é para atingir alegria plena, mas isso é muita teoria e pouca prática, se fossemos colocar em uma lista o que desperdiçamos, por medo de arriscar, por julgar demais ou por falta de coragem de voltar atrás e assumir os erros, seria uma lista bem extensa e provavelmente maior do que a lista do que fazemos para gozar a vida que nos foi dada.

Devemos nos lembrar que só somos felizes de verdade quando experimentamos tristeza de tamanho equivalente a essa felicidade, por isso o medo de arriscar é estupidez. Outro ponto que deve ser ressaltado é que a alegria quando não se tem alguém pra dividi-la é triste, e a dor é muito mais fraca quando pode ser repartida entre muitos, por isso façamos laços que nos permitam dividir felicidades e tristezas, façamos um mundo melhor, na prática.

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"O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia

As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar."
(Fotografia - Leoni)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Lua

FOTO MINHA
Eu sempre gostei muito da lua, em qualquer de suas fases, mas ontem ela estava particularmente esplendorosa e apareceu pra mim no momento ideal, quando eu precisei dela. Quando eu não estava bem, a saudade apertando, angústias me assolando e outros sentimentos que eu não sei definir, eu estava sentindo tudo isso ao mesmo tempo, e então a lua, a bela lua, saiu de trás do prédio que a tampava e se mostrou bem na janela do meu quarto, brilhante ao extremo na sua fase de quarto crescente (a foto a cima foi tirada no momento a qual me refiro nesse texto, ontem à noite), a maioria acha a lua cheia a mais bela, já eu acho a lua a mais linda quando está em metamorfose, nessa fase ela se parece mais conosco, que estamos em constante mudança. E ontem quando ela apareceu pra mim, ela representou o seu significado astrológico: “Ela representa nossas necessidades emocionais mais profundas, nossas reações e hábitos instintivos e o inconsciente. É alma, lembrança, memória, passado, voltar-se para dentro.”
Quando eu olhei pra ela, ela brilhou pra mim, é como se estivesse sorrindo.
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Hey moon, please forget to fall down.
Hey moon, don't you go down.
Sugarcane in the easy morning.
Weathervanes my one and lonely.
Hey moon, please forget to fall down.
Hey moon, don't you go down.
You are at the top of my lungs.
Drawn to the ones who never yawn.
(Panic at the Disco - Northern Downpour)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

yeah! they were all yellow - Congrats big brow;

Sim, as estrelas brilham muito pra mim, pois colocaram pessoas como você na minha vida. Mais que um colega, mais que alguém pra me dar conselhos e mais que um amigo, é meu irmão. Estamos distantes, mas nunca separados, e quando estamos juntos tudo está bem de novo, nada mudou.
Parabéns, você merece tudo de melhor. Te amo irmão!

PS: Quando eu chegar a gente vai na bibi! Haha.
Abraço;

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How I wish, how I wish you were here

We're just two lost souls

Swimming in a fish bowl,

Year after year,

Running over the same old ground.

What have we found?

The same old fears

Wish you were here

(Pink Floyd - Wish you were here)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

'life is for living'

“Navegar é preciso. Viver não é preciso.” (Fernando Pessoa)

Essa frase é ambígua, e eu sempre pensei que ela tivesse um significado errado, não errado por não ser verídico, mas diferente do que ela significa na verdade. Eu pensava que o que estava escrito era que precisamos estar aqui na Terra vivendo, não há opção para isto, mas não somos obrigados a gozar a vida que nos foi dada, o que também é bem verdade, temos livre-arbítrio. Porém, o verdadeiro significado é que o ato de navegar é exato, preciso, é algo que pode ser planejado, já a vida não, a vida é uma surpresa, ela não muda de acordo com o vento e ela nem liga pras coisas exatas, ela é independente, manda no seu próprio nariz, e se for planejada ou controlada perde a graça.

Ás vezes, essa coisa que não conseguimos conceituar adequadamente chamada ‘vida’, nos prega peças, justamente porque não sabemos qual vai ser seu próximo passo, e uma delas depende de várias outras. As surpresas são inevitáveis, algumas nos deixam os mais felizes do mundo, outras acabam conosco, e assim a vida é, boa e ruim, depende do seu humor e das outras. No entanto, uma coisa é certa, a vida é o maior presente que se pode receber não se sabe quem nos presenteou com ela, eu pelo menos não sei, mas obrigado mesmo assim.
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"Vida louca vida
Vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida
Vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa"
(Cazuza - Vida louca vida)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Independência?

Pra começar, toda essa história de ‘Independência ou Morte’ e o Grande Dom Pedro I, é um tanto quanto ilustrada pra deixar a história desse país mais agradável, o grito de independência pode ter sido, na época, para o interesse de qualquer um, menos dos brasileiros, foi tudo muito bem programado e Dom Pedro não é nem um herói.

Mas, hoje querendo ou não, comemoramos o ‘Dia da Independência’, e é um bom momento pra refletir, somos independentes mesmo? Vamos pensar, vivemos num país onde a corrupção domina tudo e todos, temos um Presidente do Senado que nos envergonha internacionalmente e mesmo assim não temos forças para tirá-lo do poder, nosso país é presidido por um populista que não sabe nem falar fluentemente sua própria língua, fazer o que, ele impressiona as camadas mais humildes, temos governadores que são cassados e continuam no poder como se nada tivesse acontecido, jornais importantes são censurados na época atual, e sem contar que somos obrigados a fazer tanta coisa, o serviço militar obrigatório por exemplo.

Acho que não somos independentes não, mas se isso que está a nossa volta é independência, estou precisando rever os meus conceitos.

Independência ou Morte? Acho que isso aqui ta mais pra morte então.
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Declare independence
Don't let them do that to you
Declare independence
Don't let them do that to you

Damn colonists
Ignore their patronizing
Tear off their blindfold
Open their eyes
(Declare Independence - Björk)

domingo, 6 de setembro de 2009


E sim, eu sinto falta, falta do que vivemos, do que poderíamos ter vivido, e do que prometemos viver. Ah, as promessas, foram tantas, promessas que iam da importância de amor eterno a um simples banho de chuva, algumas foram realizadas, outras ainda estão pendentes, umas talvez ainda sejam realizadas. E os sonhos, nós sonhamos alto, casamento, filhos e felicidade. Somos apenas adolescentes, temos direito de achar que tudo é pra sempre e eterno, fazer promessas para um futuro distante, ainda podemos errar e ser inconseqüentes. Pena que começamos a perceber que não poderíamos fazer tudo e ser tudo o que queríamos, pena que uma hora acaba. Acabou? A gente ainda não sabe.

back together

Reencontrar foi ótimo, fez com que eu me sentisse como se nada nunca tivesse mudado, tudo está bem, tudo está como deveria estar. A distância não conseguiu mudar nada até agora, podemos não nos falar sempre, mas quando estamos juntos é a mesma coisa de antes, não somos velhos amigos, somos amigos até hoje, e continuaremos sendo, não quero nunca que isso se torne velho.
Eu só queria reunir todos ao mesmo tempo, de novo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

a saudade

A saudade é inevitável, todo mundo sente, nunca se está perto de tudo e todos que se ama. No meu caso, eu estou longe de quase tudo e todos que eu amo, longe dos meus pais, longe da minha casa, longe dos melhores amigos que eu poderia ter, longe de antigos amores, de uma vida inteira que eu deixei pra trás.

Porém, a saudade não tem só seu lado ruim, ela me faz lembrar as coisas que eu pretendo nunca esquecer, é claro que há dor, mas há também o sentimento de orgulho e até felicidade por ter construído laços e coisas que me dão motivo para ter saudade.

Então eu concluo que só se sente saudade quando se viveu coisas boas para se lembrar, criou coisas boas que merecem esse sentimento. Realmente, a saudade não é de todo mal.

PS: Um abraço pros amigos, família, e todos que estão longe. Eu estou sempre com vocês, aonde quer que vocês estejam, eu amo vocês.

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"Don't stop this train
Don't for a minute change the place you're in
Don't think I couldn't ever understand
I tried my hand
John, honestly we'll never stop this train"

Once in awhile, when it's good
It'll feel like it should
And they're all still around
And you're still safe and sound
And you don't miss a thing
Till you cry when you're driving away in the dark"
(Stop this train - John Mayer)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

lado 'geek'

Hoje minha parte ‘geek’ resolveu dar sinal de vida, fazia tempo que ela não dava as caras. Tava aqui fazendo um calendário das séries que vão estrear esse mês, e me deu uma saudade de heroes, lembrei que tinha os episódios finais da última temporada aqui e que eu ainda não os havia visto. Sem nada pra fazer mesmo, lá vou eu assistir e matar a minha saudade.
Acho uma pena que passa um tempo bom sem nenhuma temporada nova das séries que eu gosto, e de repente elas resolvem voltar todas no mesmo mês e eu fico sem tempo pra assistir tudo.
Sou tanto ao mesmo tempo, tão eclético, parece até falta de personalidade, mas não é não, é que eu tenho uma tendência a gostar de quase todo tipo de quase tudo. Sou do tipo que vai de Star Trek a American Pie, do Pop ao Rock, enfim, de um extremo ao outro.

PS: O calor ta chegando aos poucos, to me sentindo quase que em Palmas de novo.
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"Well let the geek in the pink take a stab at it
If you like the way I'm thinkin' baby wink at it
I may be skinny at times but I'm fat fulla rhymes
Pass me the mic and I'm a grab at it
Well isn't it delicious crazy way that I'm kissin'
This baby listen to this don't wanna miss it while it's hittin'
Sometimes you gotta fit in to get in
But don't ever quit cause soon I'm gonna let you in."
(Geek in the Pink - Jason Mraz)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

metamorfose




São oito e meia da noite, e está chovendo. Desde ontem que essa chuva tava ameaçando a chegar, deixando o dia mais melancólico. Eu até gosto dessa melancolia, ela me deixa mais reflexivo, na verdade, eu ando bem reflexivo nos últimos dias. Meus amigos devem estar estranhando, só que eu sei que no meu interior ta tudo bem, eu só estou numa fase de mudanças, elas acontecem constantemente, e eu fico estranho mesmo, normal.

Agora a chuva está parando, eu não aguento isso, ela ameaçou tanto pra dar só essa molhadinha.

Não mudo de acordo com o tempo, mas mudo como ele muda, de forma constante. É bom mudar, mudo minha forma de pensar, me torno mais aberto pra novas experiências, me fecho pra outras, mudo a forma de agir, derrubo meus próprios tabus e conceitos ás vezes muito tradicionais, dou uma repaginada geral, e sempre acho que estou ficando melhor, mas vai saber. Isso é ser eu.






"I'm changing
I change with the light
Hiding away running from reality
Who am I

Morning has come
As the sun catches my face
I realise
I'm alone with myself
Yesterday all was dark
I was dancing on the floor
In this light
I'm completely another me"
(Change with the light - Ace of base)