terça-feira, 25 de agosto de 2009

'orkutcídio'


Eu tinha Orkut desde 2005, eu estava apenas com 11 anos de idade quando criei o meu, e lembro que ninguém tinha, passei o maior tempão com cinco amigos.

Amadurecemos juntos, o Orkut e eu, no começo só existia a versão em inglês, e a capacidade era apenas pra 12 fotos, não se tinha álbuns, não existiam os aplicativos e milhares de outras pequenas coisas que com o tempo ele foi adquirindo, e eu testemunhei tudo isso.

Agora, falando de mim. Eu já fiz de tudo nesse Orkut, a maioria das coisas eu preferiria esquecer se fosse possível, colocar numa penseira se ela existisse, dentre essas coisas estão todas as fotos absurdamente ridículas que eu coloquei lá pra todo mundo ver, os depoimentos do tipo que eu prefiro nem comentar, entrei em comunidades que merecem um ‘what a fuck is that’, sem contar as brigas infantis que me levaram a ignorar amigos ou até mesmo excluí-los. Em seguida se vive a fase em que você é mais maduro, suas fotos são legais, exclui-se as comunidades, você deleta os amigos com quem não tem contato, pois a coisa se inverte, agora quanto menos amigos você tiver mais ‘in’ você é, seus depoimentos passam a ser para pessoas mais selecionados e para as que de fato os merecem, enfim todo o Orkut fica mais agradável e menos vergonhoso.
Chega uma fase onde o Orkut te cansa mais do que te anima, passa a ter mais ônus do que bônus, e é ai quando você resolve excluí-lo, talvez um dia faça outro ou nunca mais o tenha, muda para outro site de relacionamento, pois tudo na vida esta em constante mudança, uma hora você gosta e em outra não, se perde e se ganha, e é assim que é.

Essa última fase chegou pra mim.
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"The wind of change blows straight
Into the face of time
Like a stormwind that will ring
The freedom bell for peace of mind
Let your balalaika sing
What my guitar wants to say"
(Scorpions - Wind of Change)

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