quinta-feira, 17 de maio de 2012

Enigma da Esfinge

Eei, você ai! É, tu mermo, moça bonita que roubou, devolveu e depois roubou de novo meu coração.
Me diz como é que faz pra ser assim, que esse modelo seu eu quero copiar e mandar patentear.  Bonita, bonita demais. Como tu consegue, é um mistério, mesmo quando não tem mais nada pra dar, de algum jeito, ainda tira amor, não sei da onde, pra me dar. O que é que eu tenho pra merecer isso? O que é que eu tenho pra merecer você? Mereço? São  algumas de minhas dúvidas. Então, me deparando com essas questões, eu tento dar pra ti o que mereces, mas, é um tropeço atrás do outro nessa missão. E minha cabeça? Só atrapalha. Quem dera eu saber decifrar as mensagens criptografadas do meu coração. Ai que eu descobri  que se eu não sei, você sabe. Você sabe que eu sei que você sabe compreender que eu estou falando uma coisa, porém, estou sentindo o contrário. E você sabe muito mais, você sabe quando o meu sorriso é só disfarce, só você sabe. Eu sou a esfinge que você conseguiu passar pra trás, decifrou-me, contudo, eu nunca te devoraria.
Mesmo com todos os paradoxos que compõem esse "nós", mesmo com toda a minha confusão, que no final das contas, é quase tudo o que eu tenho pra oferecer, há amor, sempre, amor de amigo, amor de amor, amor de raiva, amor de tudo. Nós podemos nunca mais estar juntos, nós podemos amar mais outros que virão no futuro, afinal, presos nós nunca estivemos, mas é amor o que sempre seremos, um que nem você, nem eu, nem ninguém, nunca conseguirá definir, não há palavra no dicionário, e é por isso que uso essa palavra de vago sentido. 
Hoje eu te ofereço esses simples dizeres, meu bem, minha amiga. Blue Valentine.

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