terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Outro ângulo

Quando estou lá meu desejo é, sobretudo estar aqui. Não é que eu não esteja gostando de lá. Mas a saudade que sinto das pessoas daqui me chateia sempre e em qualquer parte. Afinal não existem lugares, existem pessoas.

Estar aqui na companhia de meus amigos e familiares é algo inexplicável de tão feliz que é, mas quando me distraio me pego a lembrar de que logo e tão rápido isso acabará e não mais poderei desfrutar de tal companhia. Não me concentro no que é triste por muito tempo, aproveito o quanto posso o presente o momento, o que é real e ainda não apenas uma lembrança.

O pior é quando me parece estranho o que me parecia familiar, acontece quando eles riem de uma piada e eu não, ou quando citam algo e eu não entendo isso faz com que eu sinta como se agora fosse “eles” e não mais “nós”. Tal angústia é algo passageiro, lembro que temos mais coisas em comum do que incomuns, e sei que sou parte desse grupo, só não em tudo e em todo tempo, porém tenho maturidade para entender e aceitar. Mesmo longe ainda os sinto bem ao meu lado.

Quando eu estiver lá de novo, desde o primeiro dia eu ansiarei voltar para cá. Os meses até que passam depressa, felizmente. Já os dias nem tanto. O fato é que eu volto, assim que eu puder.

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