quinta-feira, 15 de julho de 2010

Concrete Jungle

FOTOGRAFIAS TIRADAS POR MIM

Tudo muito intenso e dinâmico: cor, luz, pessoas. Nova York é tão bom quanto eu esperava, mas não passa nem perto de ser como eu imaginava.
Eu imaginava o paraíso na terra, um clima bom, pessoas agradáveis, cenas de cinema, música no ar, ar... tudo azul, tudo ideal.
Bom, o calor é de matar, os nova iorquinos são educados, porém aparentam solidão e um individualismo extremo, falam o necessário e nem uma sílaba a mais. Eu não esbarrei com nenhum artista famoso na rua, o Central Perk não existe e menos ainda os adoráveis Chandler e Mônica ou Ross e Rachel. O som que predomina no ar são as buzinas dos carros e do trânsito em geral. Ar esse que é impedido de circular devido aos exagerados - e belos - arranhas-céu, chega a ser claustrofóbico. O céu não é sempre azul, mas dele eu não posso reclamar.
Calma, isso não passa nem perto de ser "tudo".
Nada se compara a: andar na Broklyn Bridge e ver que ela está em perfeitas condições e não destruída como eu assisti nos filmes de ficção, e em seguida descer para o Píer 17 e observá-la junto ao sol poente, ela é linda. Fazer o desjejum de todas as manhãs com um café da Starbucks. Ir a pé do hotel até a Times Square, ficar perdido na imensidão de tantos holofotes, aparecer em um dos telões gigantescos ali presentes e ver que ela é tão impressionante quanto ao quadro pendurado na parede do meu quarto, na verdade é mais, bem mais! Ir de barco até a Estátua da Liberdade em um dia em que o céu que estava nublado se abre no momento em que você chega lá, e ainda ver que o presente da França nem é tão grande, o Cristo é maior. Ver de perto o patriotismo dos americanos, e até, invejá-los por tal qualidade. Olhar as horas no relógio da Grand Central Station. Encostar nos glúteos da Beyoncé ou tirar uma foto ao lado de Einstein, Woddy Allen, Senna, Hendrix, Joplin, Lennon e companhia limitada, mesmo que sejam só estátuas de cera no Madame Tussauds. Subir 67 andares no Rockfeller Center e ficar cara a cara, de igual para igual com o prédio no qual o King Kong foi até as antenas (eu pude vê-lo ali naquele exato momento). Ver de perto a evolução das espécies e do mundo de modo geral no Museu de História Natural, e ainda na saída encontrar um esquilo muito amigável - eles não costumam ser - que faltava falar. Entrar na enorme obra de arte que é a Biblioteca Pública de Nova York, se perder nas suas escadarias e - tentar - imaginar o explendor cultural que existe ali. Xeretar em uma daquelas catedrais góticas, sendo religioso ou não, sua beleza arquitetônica é inegável. As compras nos Outlets ou na 5th Avenida despensam comentários.
No entanto, nada, absolutamente nada que eu já vi se iguala ao Central Park. Não tenho palavras pra descrever como é simplesmente estar ali, alimentar os patos, ficar cansado de andar 1/20 dele, passear entre árvores, monumentos e estátuas ou andar no Strawberry Swing, um jardim em homenagem a John Lennon que até hoje continua lotado, e flores e fotos são jogadas por cima de "IMAGINE" como se fossem jogadas sobre um túmulo, é emocionante. São paisagens no estilo "Plano de Fundo do Windows".
Palavras nunca serão suficientes para descrever o que vi e o que senti nos últimos 10 dias. A cidade que nunca dorme não é ideal como eu imaginava, mas ela é real, e tudo o que passei lá foi realidade pura.


Um comentário:

  1. Start spreadin' the news
    I'm leaving today
    I want to be a part of it
    New York, New York.
    These vagabond shoes
    Are longing to stray
    Right through the very heart of it
    New York, New York.
    I want to wake up in a city
    That doesn't sleep
    And find I'm king of the hill
    Top of the heap.
    These little town blues
    Are melting away
    I'll make a brand new start of it
    In old New York.
    If I can make it there
    I'll make it anywhere
    It's up to you
    New York, New York.

    ResponderExcluir